28 de fevereiro de 2010

O amor


Enviado pelo Sueto, que desta vez ficou devendo o link.

27 de fevereiro de 2010

O torto


Curitiba é uma cidade ótima.

Comparada com São Paulo, é assustadoramente limpa, é quase plana, é quase pequena, sem deixar de ser quase grande, e os butecos são bons e baratos.

As pessoas são meio desconfiadas, mas não tem nem sombra do estresse que aqui a gente nem percebe mais.

Se eu morasse lá, seria um bêbado: imagina sair do trabalho e demorar cinco minutos pedalando pra chegar no buteco e depois mais cinco minutos pra chegar em casa. O tempo que eu perco nos deslocamentos neuróticos de Sampa ia gastar lá entre amigos e cervejas.

E por falar nisso, o primeiro buteco que conheci na cidade do sorriso foi o bar do Torto. Conheci meio que por acaso, tava com meu amigo baiano fundador do Beerganismo esperando um pessoal, não tinhamos nada pra fazer, entramos no bar mais próximo.

Logo de cara a decoração chamou a atenção e explicou o nome do bar: fotos do Garrincha pra todo lado. Fomos atendidos pelo dono, um cara mega simpático. Pedimos a cerveja e ele foi buscar. Só que no caminho da geladeira até nossa mesa o cara fez malabarismos incríveis com a garrafa, na maior naturalidade, como se nada estivesse acontecendo.

Se você for pra Curitiba, dê uma passada lá. Se não tiver esta oportunidade, assista essa reportagem para matar a vontade.

25 de fevereiro de 2010

Desafio da organização

Por incrível que pareça, um dos maiores desafios que um professor encontra em sala de aula é "o que fazer com os alunos muito bons?"

Em princípio, todo professor já aprendeu, na teoria e na prática, como lidar com as encrencas vindas de alunos ""problemas"" (muitas aspas aqui, por favor). As diversas possibilidades de questões disciplinares, psicológicas, cognitivas, físicas... são de conhecimento de todos. E uma das medidas para determinar o quão boa é uma escola é como ela ajuda o professor e o aluno nessa hora.

Mas conto nos dedos os momentos em que tive a oportunidade de discutir, na faculdade ou no trabalho, as dificuldades causadas pelos alunos ""bons"" (mais aspas aqui também).

Os alunos que vão caminhando sozinhos acabam sendo um pouco abandonandos. Na heterogeneidade da sala de aula eles muitas vezes se entediam, perdem o interesse e acabam causando problemas para si mesmos e para o ambiente.

Não por acaso, uma das formas que encontrei para atacar esse problema foi utilizar a minha maior paixão: os desafios matemáticos.

As vezes eu acho que nasci pra fazer isso. Gosto de sexo, de bicicleta, de música, de comida, de esportes, de cerveja, de conversar... mas o mundo pára quando tenho em minha frente um problema, um desafio, um enigma. Chego ao ponto de ter alguns desafios de estimação. E odeio, odeio, odeio quando alguém me conta a resposta antes de eu ter chegado nela por mim mesmo.

Encontrei várias vantagens ao levar desafios para a sala de aula: fugir do lugar comum dá aquela arejada para todo mundo, o aluno mais avançado se sente motivado, o aluno que não está de bem com a matemática da escola encontra um lugar para (talvez) renovar essa relação e, o mais importante, a aula fica mais legal.


Pensando nisso, a partir de segunda-feira a sessão desafios matemáticos será reformulada. Vou dividi-la em duas partes, uma com os desafios e a outra com as respostas. Os desafios aparecerão toda segunda (vou me esforçar muito para conseguir isso) e as respostas... bem, não é muito do meu feitio entregar respostas de bandeja, então pensei em fazer assim: se o post passar em branco, se não gerar discussão, eu mesmo farei a discussão na sexta-feira. Mas se alguém acertar antes de sexta ou se a discussão estiver boa, farei um post sintetizando tudo quando julgar oportuno.


Quem sabe assim eu acabo com essa pouca vergonha de ter mais publicações sobre bicicleta do que sobre matemática.

24 de fevereiro de 2010

A matemática é divertida

"As pessoas tentam, por vezes, dar a idéia de que 'a matemática pode ser divertida'. Penso que a ênfase aí não está correta. Para mim, a matemática é divertida, e este livro é uma consequência natural da forma como abordo o assunto.

Atenção, posso compreender por que é que a maioria das pessoas acham esta afirmação surpreendente. Para ver por que é que a matemática é divertida é preciso encontrar a perspectiva certa. É necessário não se deixar intimidar pelos símbolos e pelo calão e concentrar-se nas idéias; a matemática tem de ser encarada como amiga, e não como adversária. Não digo que a matemática seja sempre uma feira de diversões, mas qualquer pessoa deve ser capaz de a apreciar, qualquer que seja o nível a que opere.

O leitor gosta de palavras cruzadas ou de puzzles? Gosta de jogar damas ou xadrez? Os padrões fascinam-no? Gosta de descobrir 'o que faz andar as coisas'? Então tem capacidade para apreciar idéias matemáticas. E é mesmo possível que, apreciando-as, possa tornar-se um verdadeiro matemático.

Um pouco mais de matemática não nos faria mal. A matemática é fundamental para o nosso estilo de vida."


Pedaço da apresentação do livro Jogos, conjuntos e matemática. Enigmas e mistérios, de Ian Stewart.

Recomendo fortemente esse livro (e qualquer outro do Stewart) para aquelas pessoas que queriam gostar de matemática mas acham ela muito difícil.

Este autor ajuda a estabelecer a amizade com a matemática.

22 de fevereiro de 2010

Vote contra (ou a favor) a taxa da linha telefônica

Recebi um desses e-mails estranhos sobre coisas secretas que tentam esconder da gente. Mas, como a pessoa que enviou não costuma espalhar spams sem critérios, resolvi gastar um minuto verificando a veracidade do fato.

E me surpreendi.

O email é uma campanha para aprovar a lei 5476/2001 (2001??? tá atrasada!!), que está na câmara dos deputados federais e versa sobre o cancelamento da taxa obrigatória das linhas telefônicas, aqueles R$ 40,37 que a gente paga só pra ter a linha.

Para votar ligue para 0800-619619, espere o menu, digite 1 para a lei em questão, espere e digite 1 de novo para votar a favor da lei ou 2 para votar a favor da cobrança. Pronto.

Não sei até que ponto esse mecanismo funciona. Talvez seja só pra dar aquela cara de democrático. Mas, de um jeito ou de outro, ficar parado não resolve nada.

19 de fevereiro de 2010

18 de fevereiro de 2010

Santa ignorância, Batman


Crie sua própria tirinha do Batman. E não adianta reclamar da ortografia, porque "apenas as letras no alfabeto inglês funcionam".

Dica do amigo filipino Sueto, ghost writer deste blog.

Eu queria ser Wagner e Beethoven!

16 de fevereiro de 2010

O Márlo Brando mantegô mesmo



Ah, que saudades dos trapalhões. Aquilo sim era humor.
Tudo bem que o que sobrou deles é lastimável. Quem só teve a oportunidade de conhecer a turma do Didi turbinada com a presença sinistra de Dedé Santana não sabe do que estou sentindo falta.
Os caras eram muito bons.
E muita gente implicava com eles. Meu pai deixava eu assistir, mas ficava do lado falando mal. (Duvido que ele não gostava) Já vi sociólogo chamando eles de deseducadores e não lembro quem foi, qual medalhão das letras brasileiras, disse que "o correto seria os Atrapalhões".


Morte ao politicamente correto!!!


O Mussum se esforçando pra beber leite e a filha do seu Faceta querendo casar são um colírio quando comparados ao que nos sobrou de humor na televisão.

12 de fevereiro de 2010

Ao pó voltaremos

"Solidão... que poeira leve."

"Life is very short and there's no time for fussing and fighting my friend. "

"Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace...
Quando eu estiver morto, suplico que não me mate
Dentro de ti"

8 de fevereiro de 2010

4 de fevereiro de 2010

Grandes reflexões que salvarão a humanidade 03


"Se você quer fazer sexo, vá para a faculdade. Se você quer aprender, vá para a biblioteca."

Mestre Frank Zappa.